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Maquiagem de feridas (corte profundo)


          Aplique uma base cor de pele.
         Faça a forma da ferida em látex moldável, látex pastoso (que pode ser aplicado com pincel em várias camadas para dar volume), cera moldável para maquiagem, ou ainda você pode usar a receita de maquiagem de palhaço ensinada aqui no blog, fazendo uma massa mais rígida que possa ser moldada. Faça um aplique no tamanho e formato próximos ao desejado.
        Com a ajuda de um palito, faça uma linha no centro da “massa” e pressione contra as laterais.
        Passe um pouco de pancake vermelho claro e roxo ao redor e vermelho no centro. Então aplique uma camada generosa de um vermelho escuro dentro do corte. Pode-se ainda colocar um pouco do sangue falso (ensinado aqui) para dar um aspecto “molhado” ao corte.
                     

Bastidores do Encontro...





Receita de sangue falso



Ingredientes:
1 xícara de glucose de milho (Karo)
1 colher de sopa de anilina líquida vermelha
1 colher de chá de anilina líquida amarela
2 gotas de anilina líquida preta

Modo de preparo:
Misture tudo até obter a cor desejada, caso queira, adicione alguma gotas de água para tornar o sangue mais líquido.

O teatro na Bíblia


         
          No Novo Testamento encontramos a palavra theatron (1Coríntios 4.9) e outras dela derivadas ou correlatas significando ‘espetáculo’ no sentido de que algo ou alguém está sendo observado por várias pessoas e nelas causa algum efeito (Lucas 23.48; Hebreus 10.33; 12.21). Nos dias de Jesus havia um teatro em Jerusalém construído por ordem do Rei Herodes, o Grande (73 – 4 a.C.), porém para agradar aos romanos. Embora os antigos judeus convivessem com culturas que patrocinavam as artes teatrais como a grega e a romana e em Jerusalém houvesse um teatro, eles não aderiram ou incorporaram à sua liturgia e cultura esse tipo expressão artística principalmente por que muitas das peças teatrais da antiguidade eram repletas de paganismo e sensualidade. Pelo mesmo motivo os primeiros cristãos rejeitaram o teatro até que na Idade Média passaram a utilizá-lo como forma de evangelismo.
          No transcurso dos séculos vários grupos cristãos foram utilizando as artes cênicas como veículo de propagação da fé. Devemos também observar que o fato de algo ser um elemento cultural não-judaico não impede deste ser usado a serviço de Deus. Não é sem razão que Paulo usa a poesia pagã grega para evangelizar (Atos 17.28) e exortar (Tito 1.12,13).
          Não obstante a origem pagã, a essência do teatro, isto é, a dramatização, é encontrada na Bíblia através da liturgia sacerdotal e nos atos simbólicos dos profetas, inclusive os de Jesus. Não bastou a Deus dizer a Abraão que ele seria pai de uma multidão de pessoas. Deus o fez sair da tenda e ver as estrelas e disse: “Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade”(Gênesis 15.5). Deus usou sua arte, as estrelas, para mostrar a Abraão o que Ele pretendia realizar. Não foram suficientes as palavras. Deus quis que Abraão visse. Essa é a essência do teatro na sua origem etimológica: ‘ver,’ ‘algo para ser visto’. O teatro como espetáculo pode ter suas raízes nos cultos pagãos; mas o uso de recursos visuais, de imagens inspiradoras, a dramatização da verdade espiritual, tem sua origem em Deus.

A Liturgia Sacerdotal como Dramatização de Verdades Espirituais

          O livro de Levítico registra vários tipos de rituais que os sacerdotes e os ofertantes praticavam na Antiga Aliança. Diz o Novo Testamento que esses rituais eram sombras, símbolos do mundo espiritual e de coisas que estavam para vir (Colossenses 2.17; Hebreus 8.5). Isto é: eles dramatizavam realidades espirituais. Não bastavam aos homens e mulheres da Antiga Aliança pedir verbalmente perdão a Deus por seus pecados ainda que com sinceridade. Esse pedido de perdão e aceitação era dramatizado através dos sacrifícios e da mediação sacerdotal que eram símbolos de realidades espirituais bem como de acontecimentos vindouros. As realidades espirituais do perdão, expiação, redenção, da mediação eram vivenciadas e dramatizadas pelos ritos levíticos. Por exemplo, segundo estudiosos, a oferta pacífica movida perante o Senhor (Levítico 7.29-34) tinha o seguinte ritual: a porção do sacrifício destinada ao sacerdote era primeiramente colocada nas mãos do ofertante. Então o sacerdote colocava suas mãos embaixo das mãos do ofertante e as movia com a oferta para frente e para trás e para cima e para baixo. O que foi feito? Um sinal de cruz. À luz do Novo Testamento, esse rito representava ou dramatizava o vindouro sacrifício de Cristo. A liturgia do Antigo Testamento é teatro, é dramatização de realidades espirituais.

Os Atos Proféticos
         

          Exemplos de dramatizações ou ações simbólicas das mensagens divinas pelos:
o discípulo dos profetas (1Reis 20.35-43);
Aías de Silo (1Reis 11,29s);
Isaías (Isaías 20.2-4);
Ágabo (Atos 21.10-11).
         As ações de Jeremias e Ezequiel têm sido claramente identificadas como pantomima e teatro de rua por artistas (Rory Noland) e teólogos (Silvia Schroer e Thomas Staubli). Vejam-se o grande número de ações simbólicas e recursos visuais que eles representaram para transmitir sua mensagem profética:
         Jeremias :
1. Cinto de linho escondido no Eufrates (13.1-11);
2. O oleiro e o barro (18.1-8);
3. A botija quebrada (19.1-13) ;
4. Um jugo no pescoço (27.1-8);
5. Compra do campo do parente (32.6-15);
6. A obediência dos recabitas (35.1-19);
7. As pedras escondidas (43.8-13);
8. Livro jogado no Eufrates (51.63,64);
         Ezequiel:
1. Ele representou o cerco de Jerusalém com um tijolo (4.1-3);
2. A fome no cativeiro cozendo pão com excrementos (4.9-17);
3. A destruição pela espada cortando seus cabelos com navalha e os atirando ao vento (5.1-7);
4. A ida do povo ao cativeiro fazendo um buraco na parede para partir com suas mobílias como um deportado.(12.1-11);
5. Com uma espada afiada e polida retratou o juízo iminente sobre Jerusalém (21.1-17);
6. A vitória da Babilônia é retratada pela espada de Nabucodonosor (21.18-23);
7. A queda de Jerusalém é simbolizada pela morte da esposa (24.15-27);
8. A união de Judá e Israel pela escrita do nome de Judá e de Israel em dois bastões (37.15-28).
        Não se pode deixar de mencionar o próprio Jesus. As parábolas evocam cenas do dia a dia e a visualização delas na mente à medida que são lidas ou ouvidas. Embora não encenadas, são visualizadas na imaginação. Para ilustrar a esterilidade de uma falsa aparência ele amaldiçoa a figueira sem frutos que seca imediatamente tornando-se um símbolo vívido (Mateus 21.19-21). Há que se falar também do lava-pés: para mostrar como devemos servir uns aos outros Jesus se caracteriza como um escravo e faz um serviço que só escravos faziam (João 13.1-17). Não bastou a Jesus falar; ele teve que teatralizar seu ensino.
       Muitos gestos simbólicos são registrados na Bíblia: mãos erguidas (Êxodo 17.8-16), virar o rosto em direção ao objeto da profecia (Ezequiel 6.1-3), marchar em círculos (Josué 6.1-20), dentre outros, concluindo-se assim a Bíblia registra que a mensagem divina e as realidades espirituais foram dramatizadas de várias formas até hoje usadas. Em suma, existe uma base bíblica para o uso do teatro na proclamação da Palavra de Deus.

A história do Teatro de Mímica

           A mímica é considerada um dos meios mais primitivos de auto-expressão. Tendo sido para comunicação, para entretenimento ou ainda para fins educativos, a mímica é uma forma de representação básica no homem: a mímica teria sido uma das primeiras manifestações do homem (afinal, os reflexos faciais constituem-se na linguagem mímica, universal e inata) que, posteriormente, na medida em que se afastava da origem rude e procurava reverter a ordem de dominação da natureza, começou a passar para a linguagem oral. Da linguagem mímica e oral, foi-se dilatando o processo, com variações da linguagem mímica (a dança e outras formas de manifestação corporal) e da linguagem oral (música). À medida em que se intensificava o poder de abstração, o corpo foi sendo relegado a um segundo plano, intensificando-se a oralidade e a busca de uma linguagem coletiva, de modo a falar não mais das subjetividades, mas da comunidade.
          A origem dramática da mímica reporta-se ao teatro grego. Segundo alguns, estaria ela atrelada a uma das Musas – Polímnia – que, juntamente com Terpsícore (dança) e Calíope (poesia) teria sido responsável pela educação de Apolo, antes de sua ascensão ao monte Parnaso. Entenda-se, portanto, que essas três manifestações estão intimamente associadas.
          Aparentemente a mímica teria sido bastante empregada no Teatro de Dioniso, em Atenas, onde atores à luz do dia, portando máscaras, encenariam para cerca de 10.000 pessoas (ou até mais, nos Festivais a Dioniso). Nessa época, a forma mais elaborada de mímica, a "hypothesis", era representada por atores que se concentravam mais na construção e desenvolvimento de suas personagens propriamente ditas. Com freqüência, um único ator representava várias personagens. O teatro grego floresceu entre os séculos V e IV aC, com a tragédia e a comédia. Posteriormente, com as conquistas, os romanos levaram a mímica para a Itália, adequada que era ao gosto do espetáculo entre os romanos. Com o tempo, eles desenvolveram sua própria técnica, incluindo a pantomima. Mas a mímica dependia muito do humor do Imperador: Augusto adorava a representação dos escravos; Tibério os matava.
          Com a queda do Império Romano, a Igreja Católica proibiu a mímica, fechou teatros. Mesmo assim a forma de arte sobreviveu.
          Já na Idade Média, devido à enorme fragmentação e à quantidade de dialetos existentes na Itália do século XVI, os atores da chamada "commedia dell'arte" precisavam ter uma "concepção plástica de teatro". Nessa hora a mímica voltou à cena, sendo representada basicamente nas praças e mercados, e tornou-se um dos fatores mais importantes de atuação do espetáculo teatral e circense, tanto mais intensificada pela presença das máscaras (lembremo-nos de Veneza), que determinavam papéis mais ou menos estereotipados para os atores.
          O ator na "commedia dell'arte" precisava efetivamente ter "uma concepção plástica do teatro", exigida em todas as formas de representação, com a criação de pensamentos e de sentimentos através do gesto mímico, da dança, da acrobacia, consoante as necessidades; do mesmo modo era necessário o conhecimento de uma verdadeira gramática plástica, além desses dotes do espírito que facilitam qualquer improvisação falada em um espetáculo.
          A performance exageradamente cômica atraía a atenção para as performances acrobáticas, vindo a consolidar o gênero. Afetuosamente eles eram chamados de "Zanni", dando origem a personagens como o Arlequim (representante da classe mais servil). As trupes eram acessíveis a todas as classes sociais e a temática era sempre contemporânea, mantendo um caráter crítico forte, dado pela proteção trazida pelas máscaras.
          Como a mímica não apresentava problemas de comunicação com a platéia, não tardou para que os "Zanni" viajassem e, pelo ano de 1576, uma das companhias italianas foi à França, onde a arte da mímica tornou-se imensamente popular. Muito dos gestos tradicionais e da constituição visual do Arlequim vieram desse momento.
          Já, em 1881, uma família de acrobatas da Boêmia viajou a Paris e um dos filhos, Jean Gaspard Batiste Deburau, engajou-se na representação mímica junto aos "Funâmbulos do Boulevard do Templo".
          Permaneceu com esta Companhia até a sua morte, mas todo o tempo em que lá esteve a serviço dessa manifestação artística serviu para que ele começasse a dar o perfil que a mímica tem hoje. Foi ele o responsável pela criação da figura do Pierrô.
          A mímica viveu outro sucesso durante a Primeira Guerra Mundial, através da figura do grande Jacques Copeau, que foi professor, por seu turno, de Charles Dullin e Etienne Decroux, na Escola Vieux-Columbier. Este último, juntamente com outro aluno da mesma escola, Jean-Louis Barrault, desenvolveu a mímica moderna e levou-a para o cinema, no filme "Lês enfants du paradis" (1945). O filme, rodado sob o olhar censor da Gestapo, falava da biografia ficcional de Deburau, junto aos "Funâmbulos".
          Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu Marcel Marceau, que foi discípulo de Decroux e é considerado o maior ator de mímica de todos os tempos; criou a sua própria personagem "Bip", uma adaptação do Pierrô.
          Sem dúvida a mímica influenciou o cinema mudo e atores como Chaplin, Keaton e o próprio Marceau foram arquitetos de um novo estilo, considerados como criadores da mímica atual.
          Basicamente, existem dois grandes tipos de mímica: a literal e a abstrata, ou a combinação das duas. A mímica literal é mais usada na comédia e fala da história de um conflito, através do uso de uma personagem central. As ações e a aparência visual delineiam claramente a história para os espectadores. Já a mímica abstrata é usada geralmente para os sentimentos, pensamentos e imagens sérias, de um tema ou assunto. Normalmente não tem trama, nem personagem central, e é considerada uma experiência mais intuitiva.

Maquiagem de palhaço (receita caseira)


 


Ingredientes: 
          2 colheres de chá de gordura hidrogenada
          5 colheres de chá de amido de milho (Maisena)
          1 colher de chá de farinha de trigo
          Glicerina
          Anilina líquida

Modo de preparo:
         Usando uma espátula, misture os três primeiros ingredientes até formar uma pasta. Adicione de 6 a 7 gotas de glicerina até formar uma consistência cremosa. Vá adicionando a anilina líquida aos poucos e mexa até obter a cor desejada.
Precauções:
        Aplique sobre uma pequena área do corpo e deixe agir por 24 horas para verificar possíveis reações alérgicas.

Pantomima - O inimigo


          Pantomima apresentada no impacto evangelístico em Zé Doca no dia 24/07/2010. Deus operou grandemente naquele lugar.




 
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